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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

VI

Como uma esfera caótica, ígnea e intensa
Minha mente resiste ao mundo
Invadida pelas razões e irracionalidades
Tal qual serpentes de fogo
Corroendo o equilíbrio
Em minha tentativa de encontrar respostas
Gerando ilusões lancinantes
Na busca pela felicidade
Os pensamentos sobrevivem ao choque do mundo externo
Em uma tentativa de preservar a harmonia e a identidade
Sem passado, sem futuro, amalgamados no presente
Sem rumo e sem sentido
Entrecortado pelos muitos outros semelhantes nessa senda
Que razão é essa, que perpetua nossa barbárie?
Que sabedoria é essa, que nos conduziu a essa bestialidade coletiva?

Anderson Borges
28/02/2014

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