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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Poema: sem título

















Por não ter o que escrever
Ou talvez ter e não saber como fazer
Por ter muito o que falar
E não saber por onde começar
Por muito ter sonhado
E quase nunca ter acordado
E também por todo mal que eu ouço
E também todo o mal que eu faço
E pelo ódio que sentimos
Quando vemos nossos defeitos inconfessos
Na face de nossos quase inimigos
(porque bons cristãos amam seus inimigos, certo?)

 ...quero mandar tudo a puta que pariu!

Anderson Borges
25/03/2015



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